Tem se falado muito sobre política ultimamente, afinal estamos em ano de eleição para novo/a presidente do Brasil. Aquele/a que nos representa e toma decisões em nosso nome país afora. Coisa de muita importância, não é verdade? Por esse motivo, vamos iniciar alguns pensamentos em relação às nossas opções atuais, buscando não tomar partido de um/a ou de outro/a, ok?
Mas, antes disso...
Como já devem imaginar, nós aqui do Ecoar damos imensa importância para as questões ambientais. E quando falamos em ambiente, meio ambiente, não estamos apontando somente para a natureza que evidenciamos como a "árvore", o "rio" ou os "animais". Natureza é cada parte deste planeta. Nós somos natureza. E assim, as nossas relações também precisam ser observadas como ações que devem ser sustentáveis.
Por aí vocês já começam a desconfiar porque estamos abordando, hoje, o conceito de Ecologia Política. Trata-se de uma linha de pensamento que vai na contramão do conservacionismo - aquele que impõe a culpa aos homens e mulheres de forma genérica e idealiza um tipo de proteção em que os/as seres humanos/as são considerados estar "fora da natureza "; rema contra a maré também no que diz respeito à sociedade urbana industrial, na sua lógica ocidental, que não prioriza a vida e não se preocupa com a finalidade que damos aos nossos recursos, se apropriando dos ambientes e seus frutos para se manter acreditando que a tecnologia pode resolver tudo. Existem outras linhas nas quais vamos nos aprofundando ao longo da nossa jornada por aqui.
A Ecologia Política, então, por sua vez, entende que a escassez já é um fato no nosso presente e o que precisamos, enfim, é rever as nossas relações como um todo: sociais, econômicas, culturais e outras para garantir a sobrevivência do nosso planeta.
No vídeo abaixo, produzido pela me. Rachel Hidalgo e a prof.dr. Tatiana Walter em uma parceria do LabMaress com a produtora Preamar, falamos mais especificamente sobre o assunto:
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