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Representantes do Instituto Ecoar participam de curso sobre Educação Ambiental e Sustentabilidade

Mais 100 professores/as e gestores/as de cidades vulneráveis do Brasil participam do curso de formação continuada “Territorialização da Educação Ambiental e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no currículo”, com o objetivo de proporcionar às secretarias estaduais e municipais de educação uma qualificação de profissionais na área da Educação Ambiental, para implementação e/ou execução da temática no currículo. Nesta semana, o Instituto Ecoar marcou presença, com a participação da presidente Miriam Dualibi como convidada especializada para falar sobre o tema do ODS11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis. Além da Míriam, a comunicadora do Instituto Ecoar, Rachel Hidalgo, também participa do curso. A jornalista e educadora ambiental é uma das facilitadoras do Grupo de Trabalho-GT que aborda o ODS 11, composto por educadores/as das cinco regiões do Brasil.


O curso se divide em três módulos, com exposições teóricas e atividades online, e abrange diversas questões a partir das temáticas dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável-ODS, como Educação de qualidade, Fome Zero e Agricultura Sustentável, Saúde e Bem-estar, Água Potável e Saneamento, entre outros. Trata-se conceitos apresentados pela Organização das Nações Unidas-ONU para todos os países.


No curso, semanalmente, um palestrante/a convidado/a debate sobre um tema relacionado a um ODS e os cursistas, divididos/as em grupos, se preparam para desenvolver ações no ambiente escolar de que fazem parte, considerando as demandas de seus territórios.


Sobre o tema discutido na última quinta-feira (18), ODS 11- Cidades e Comunidades Sustentáveis, Dualibi discorreu sobre a importância em se ter um olhar voltado às questões ambientais nos grandes centros urbanos. “Neste momento em que o mundo passa por tanta preocupação, é fundamental que a gente tenha pessoas, em todo o globo, trabalhando fortemente para que a gente consiga fazer uma mudança no nosso paradigma civilizatório”. Ela também ressalta a relevância da sustentabilidade, não apenas no âmbito da redução e descarte de resíduos, mas também na mudança dos nossos hábitos de consumo e de produção. “A sobrevivência da nossa espécie, com alguma qualidade de vida, está seriamente ameaçada. Precisamos construir outro tipo de modelo de desenvolvimento, para que possamos caminhar para uma sociedade sustentável”, explicou durante sua exposição para os/as cem cursistas reunidos/as no ambiente virtual.



O projeto, uma diligência do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a UNESCO e a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), teve início em dezembro de 2023, com encontros virtuais todas as quintas-feiras. Nesta próxima semana, haverá o primeiro encontro presencial, em Brasília-DF, onde os educadores cursistas do país inteiro se reunirão para uma série de exposições de especialistas na Universidade de Brasília-UNB, e também para participar de uma dinâmica com base na de Educomunicação Socioambiental. Este momento contará com a participação da jornalista do Instituto Ecoar, Rachel Hidalgo, e também do pesquisador Rafael Nogueira - da Universidade do Rio de Janeiro -UFRJ.


Durante o encontro presencial, todos/as os/as participantes irão produzir peças em audiovisual usando aparelhos smartphone, com base no fenômeno da Educomunicação e também com repertório ampliado sobre a ferramenta da produção audiovisual. Os curtas produzidos durante a dinâmica serão exibidos e analisados junto a educadores/as ambientais convidados/as, para construir, coletivamente, reflexões acerca da Política Nacional de Educação Ambiental, bem com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável promovido pela ONU.

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